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No artigo O que é a eXperiência do Utilizador (UX) e em que difere da Usabilidade falamos sobre os conceitos de UX e de Usabilidade. Neste artigo vamos identificar algumas dimensões que devemos ter em conta para avaliar a UX e a Usabilidade.
A importância do UX varia conforme o produto e o uso que se pretende. As técnicas a utilizar dependem do horizonte temporal em que se quer trabalhar.
O conceito de user experience de Roto, V., Law, E. Vermeeren, A. & Hoonhout, J. (2011) adiciona uma componente temporal à UX que se traduzirá no uso de diferentes metodologias de avaliação.
Pese embora os autores sublinhem que o núcleo da experiência de utilizador é a experiência do uso, consideram que a experiência do utilizador pode inclusivamente ser anterior ao primeiro uso, de forma indireta, com base nas expectativas ou experiência de uso de sistema relacionados (UX antecipada); pode referir-se a uma mudança de sentimentos durante a interação com o sistema (UX momentânea); pode referir à avaliação de um episódio específico (UX episódico) ou a visualizações do sistema como um todo depois do uso de um sistema durante algum tempo (UX cumulativo).
Quando trabalhamos com um processo de UX é importante definir qual o período de tempo que vai ser considerado: UX momentânea, episódica ou cumulativa. Se consideramos períodos mais curtos podemos fornecer informações como a reação das pessoas à interface de utilizador, A opção por períodos mais longos pode revelar o impacto de experiências momentâneas na UX cumulativa.
Quando definimos períodos de UX mais longos, podemos estruturar a experiência de utilizador em termos de ciclos de vida ou jornada do utilizador, abrangendo desde o primeiro encontro com o sistema, episódios de uso e até a uma reflexão sobre o uso. Experiências anteriores influenciam experiências futuras, o que permite moldar as antecipações futuras.
Segundo a norma ISO 9241-11 a avaliação da usabilidade deveria levar em linha de conta:
Devido à forte influência do contexto, é muito difícil comparar a usabilidade de sistemas diferentes, apenas as avaliações subjetivas permitem a comparação inter-sistemas.
Alguns métodos para medir a usabilidade são: System Usability Scale (SUS), Método de Cartões da Microsoft, Entrevista Contextual, Pensar e Falar Alto, First Click Testing, Card Sorting.
Roher (2014) debruçou-se especificamente sobre os métodos de pesquisa para UX referindo a grande variedade de métodos disponíveis, desde os já testados e comprovados a novas formas de avaliação online.
Ressalvando a importância de saber selecionar os métodos a utilizar num determinado projeto (cujo número é normalmente limitado) apresenta uma Framework com 20 métodos 5 organizados segundo três eixos para ajudar a selecionar os métodos a utilizar num dado projeto:
Dimensão atitudinal vs. comportamental: o que as pessoas dizem versus o que as pessoas fazem.
Esta é de resto uma dicotomia que percorre toda as áreas de estudos sociais e de estudos de opinião e que nos deve manter alerta sempre que recorremos a inquéritos e entrevistas. O autor considera que a maioria dos estudos de usabilidade deverá basear-se mais na vertente comportamental (ex: testes A/B, eyetracking), mas a atitudinal também pode ser importante nomeadamente para mapear os modelos mentais dos utilizadores e desenvolver arquiteturas de informação.
Dimensão Qualitativa vs. Quantitativa: os estudos qualitativos (ex: observação) como gerador de dados coletados de forma direta versus os dados dos estudos quantitativos obtidos de forma indireta. Em estudos de usabilidade, a observação direta apresenta a vantagem de o investigador poder ver como o utilizador utiliza a tecnologia e colocar de imediato questões, investigar ou corrigir algum aspeto do estudo.
Tendencialmente, os métodos qualitativos são mais adequados para responder a questões sobre o porquê de determinado comportamento ou ação, ou sobre como corrigir um problema, os qualitativos são muito mais indicados para trabalharem grandes quantidades de questões e informação.
Como as primeiras duas dimensões determinam o tipo de questões que podem ser colocadas:
O contexto de uso do produto: os participantes do estudo estão a utilizar o produto ou serviço e como. O que pode ser desmultiplicado:
Roher (2014) considera ainda que as fases de desenvolvimento do produto, a que chama a dimensão tempo, são também importantes quando se pretende selecionar os métodos de pesquisa:
Os métodos disponíveis não se esgotam nos 20 propostos por Roher. Outros autores sugerem abordagens que nos parecem particularmente interessantes como: Prototipagem, Personas e User Journey (também conhecido como Journey Mapping).
Noutro post analisaremos em detalhe estes métodos.
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